Lavo um prato, uma colher
Lavo um garfo, uma faca
Lavo a louça, lavo a pia
Lavo a água, lavo a alma
Mas algo continua sujo
Algo continua imóvel
Não evolui, não se destila
Não se dilata, não satisfaz
Agonia da madrugada
A falta de algo pra lavar
A alma ainda á espera
Só a água vem me molhar
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